NÓS

Chapter 8: Capítulo 8

— Mata! — gritei.

— Mantém a calma, gente — Alex gesticulou com as mãos segurando uma vassoura.

— Como que mantém a calma com um rato a solta, seu imbecil? — Victor falou segurando uma garrafa de cerveja, o mesmo estava em cima de uma cadeira.

— Você podia ser mais homem e me ajudar.

— Virei mulher, se vira.

A sexta que era pra ser relaxante estava sendo tensa por causa de um rato. Parece que ninguém tinha vida porque todo dia era uma farra diferente e claro, eu com nada melhor para fazer, estava acompanhando eles em todas.

— Cadê o rato? — perguntei desesperada olhando para os lados.

— Eu não faço a mínima — Alex andava de um lado para o outro procurando o mesmo.

— Como assim você não sabe pra onde o rato foi? — Gabriel indagou segurando um rodo.

Rato 1 x Gabriel e Alex 0.

Ficaram procurando o rato meia hora e enquanto eles estavam na caça, eu e Victor estávamos em cima de uma cadeira nos cagando de medo e depois de relutar muito descemos. Parecíamos duas crianças. Hoje o dia estava bom, tinha saído mais cedo do colégio e pra variar os meninos tinha marcado um churrasco na casa do Alex. Sua casa ficava em um condomínio não tão longe do nosso prédio e era grande, tinha um jardim lindo na frente e uma área gourmet enorme atrás com uma piscina do tamanho do mundo. Seus pais moravam na Argentina, se mudaram quando ele tinha dezenove anos e depois disso passou a morar sozinho. Somente ele e sua diarista. Ele era louco de querer ficar fazendo faculdade aqui podendo fazer em outro pais, eu não pensaria nem duas vezes. Ficamos numa roda conversando, eles estavam zoando Victor por ser medroso e eu me acabava de rir.

— Me errem, caralho — bebericou sua cerveja.

Nenhum deles namoravam porque dito por eles o bonde era da lei do ''pega mais não se apega''. Já estava vendo que quando algum deles se envolvessem sentimentalmente com alguém, ia ser só ladeira a baixo.

o amor de Deus — fez uma cara engraçada. — Churrasco dele é tão ruim que é bom nem

tão ruim assim, parem — disse

falamos em uníssono e

era nada bom fazendo churrasco, se ele precisasse disso para viver ele estava era fodido. Quando a carne não saia tostada, ela saia muito

Caio. Ele

era tão lindo que parecia uma lasanha acabando de

já era, tinha me

Você deve ser a loirinha irmã do Gabriel, Manuela né? — sorriu e deu a mão como cumprimento. Eu como não sou boba dei dois beijos no rosto. Não nasci

— sorri — Você deve ser

— sorriu

sua existência

Diego, gabriel e alex falaram em uníssono e caio deu o dedo

conheceu por causa de amigos que tinham

pônei da chuva, Caio — Gabriel gesticulava com a faca na mão apontando pra ele — Minha irmã não é para

alguém da sua idade, amigão — Diego me olhou rápido e voltou sua atenção para os

— Que tal você cuidar da sua vida, Diego? — arqueei a

— piscou e riu. Minha vontade era de afogar esse garoto na

carne saiu e Gabriel nos obrigou a comer, o não ele já tinha mas

olha pra carne e vê Chernobyl — Diego colocou a carne na boca e fez uma careta — Isso está

— Gabriel irritou-se e nós

de cinco

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