NÓS
Chapter 12: Capítulo 11
Estávamos quatro horas na estrada e parecia a eternidade, eu não aguentava mais.
— Não chega nunca — reclamei me ajeitando no banco.
— Falou a pessoa que só dormiu até agora — riu.
— Tá reparando bem — arqueei a sobrancelha.
— Seu ronco era mais alto que a música que estava tocando — rolei os olhos — Quase uma motocicleta, sabe?
Imbecil.
— Eu não ronco, sai dessa.
— Sabia que era para ter gravado — soltei um sorriso fraco.
Eram sete horas da noite e dito por Diego a gente estava na metade do caminho, Angra ficava nos quintos dos inferno. Os meninos estavam bem a frente da gente, pegamos um engarrafamento e acabou que nos perdemos um do outro.
— Você tá com fome? — perguntou atento a estrada.
— Quando que eu não estou?
Diego parou na primeira loja de conveniência que viu, saímos do carro e entramos na mesma.
Estranhei ele não estar sendo tão insuportável como sempre é, será que é agora que ele colocava veneno no meu lanche e jogava meu corpo no mato?
Suspeito.
Eu escolhi uma coxinha com uma lata de coca e Diego um croissant de frango com um suco de laranja.
"Certinho" até para comer, Deus me livre.
— Deixa que eu pago o meu — tirei uma nota de cinquenta do bolso do short.
o cartão da carteira e entregou
parede toda de vidro, observava os carros passando na estrada e alguns que paravam no posto para abastecer já que o loja ficava em frente ao mesmo. Diego chegou junto com uma menina que estava com os lanches, ela os colocou na
Obrigado —
comer ele com olhos, coitada, mal sabia
comer meu lanche tranquilamente mexendo
que é? — olhei para Diego
na torcida para ele se
diz que me odeia e tá sentada lanchando comigo
causa do ódio que eu sinto por você? — ri — Não me conhece
tão gente boa e um amor
sei onde ele queria chegar com essa conversa mas
de comer em silêncio
sei quantas horas
estava saturada e minha bunda pedindo
..
até trocamos algumas palavras mas foram curtas e rápidas. Nunca nos demos bem e não seria agora que nós iríamos dar. Os meninos tinham chego uma hora antes que nós, quando dissemos que tínhamos parado pra comer indagaram por nós não termos matado
éramos o
lindo e bem luxuoso, Gabriel tinha escolhido bem. Ele tinha tudo que se podia imaginar e eu não via a hora de aproveitar cada coisa. Eu estava encantada, ele ficava de frente para o mar e pelo o Hotel ser de vidro e madeira, dava para ver o céu estrelado e as ondas quebrando na areia da praia de qualquer canto
toda atrapalhada no elevador e o embuste nem para me ajudar com as malas. Andamos pelo corredor procurando o número dos quartos e o azar
de isso ser um karma já era possível na
em uma parede toda do que no banheiro em si. Coloquei uma das malas num canto e tirei algumas coisas da outra para colocar no armário que tinha no quarto. Quando acabei de
hotel não estava muito movimentado, não sei se as pessoas já estavam dormindo por causa do horário ou se estavam passeando por Angra ou outros lugares.
incrível — sentei — Um frio desse e vocês bebendo, tenho pena do fígado
bebe morre, quem não bebe também morre. Então
desculpa de um cachaceiro pra poder encher a cara quase todo dia sem
virar alcoólatras — me
se eu tenho alergia ao álcool — Victor disse e todos nós
que não pode piorar, vem
anos que testei e deu que não tinha mas continuo bebendo né,
encher a cara eram umas mais horríveis