NÓS

Chapter 18: Capítulo 17

Nossos rostos estavam cada vez mais próximos, tão próximo que eu sentia o hálito fresco de Diego. Nossos olhares parecia que se perdiam enquanto nos encarávamos e o olhar em direção a boca também era frequente naquele momento.

Que merda estava acontecendo?

Já bem próximos, Diego encostou seus lábios macios nos meus delicadamente e eu cedi. Pediu permissão para que pudesse explorar minha boca e eu a dei. Era um beijo calmo e lento, parecia que nós tínhamos todo tempo do mundo. Apertou minha bunda suavemente enquanto sua outra mão subia pelas minhas costas até chegar em meu cabelo onde seus dedos ficaram entre eles. Diego puxou minha cintura para ficar mais perto do seu corpo e eu arfei.

Quando acabou o fôlego nossas testas se encostaram e com a respiração profunda nós nos olhávamos talvez tentando entender o que tinha acontecido ali, o que tinha acontecido com nós dois.

Nós nos desgrudamos aos poucos, não conseguia decifrar o que Diego expressava, ele me olhava sério e ao mesmo tempo olhava diferente. Meu coração só faltava sair pela boca, da mesma forma que eu não sabia o que tinha dado nele eu também não sabia o que tinha dado em mim.

— É.. é..— gaguejei — E..eu..vou..

O caso da menina que tem todas as respostas na ponta da língua mas quando fica nervosa vira gaga.

Voltei para onde estava acontecendo o Luau e pedi um drink de morango para o Barman que me entregou o mesmo rapidamente. Nunca vou entender essa agilidade que eles tem de fazer uma bebida na velocidade da luz, se fosse eu toda atrapalhada do jeito que sou ia derramaria bebida pra todo lado. Sentei em uma das caldeiras altas que ficava de frente para o balcão e fiquei pensando no que tinha rolado entre eu e Diego.

Esperava tirar isso da minha cabeça logo.

— Já bebendo, senhorita Manuela? — Alex cruzou os braços, estava segurando uma cerveja. Palhaço, né?

— E você pelo visto também, senhor Alex — olhei para garrafa em sua mão com a sobrancelha arqueada.

— Ah, isso? — escondeu a mesma atrás do corpo — Isso é água que eu pedi pra colocar nessa garrafa.

— As vezes você fala merda mas hoje você se superou — Gabriel balançou negativamente.

Diego, loirinha? — victor perguntou após pedir um drink também para o

lembrei deles, pra ser mais específica do Gabriel. Será

Puta merda.

— menti.

sabiam se eles não tinham visto nada ou se eles tinham visto e estava vendo até onde meu papel de maluca e desentendida

deixasse iria

Sonsa não, atriz.

era a deles e não queria pagar pra ver. Qualquer coisa

e ficamos no meio do Luau, onde estavam as pessoas conversando, bebendo e umas até dançando. Tinha uma fogueira um pouco de distante da gente, era um pouco grande e seria perfeita

parece o fogo no rabo da Manuela — dei um tapa no braço de Gabriel que ria

Nenhum minuto de paz.

ignorei total sua presença ali como de costume mas confesso que me deu um frio na barriga. Ele

aqui não tinha um macho bonito

Que tristeza.

luzes deixava a praia muita mais bonita e parecia que o clima ficava mais leve e rústico. Eu e Victor fomos atacar a

ovo na boca — A Globo

Que? — perguntei de boca cheia. Do que ele

tinha visto o Diego e você disse que não — gelei. Puta que pariu, ele tinha visto — tu tinha

momento os ovos de codorna que eu comi iriam sair como aves de dentro de

careta e ele assentiu

sorriu — tão lerda que nem reparou que passou do lado de um

juntei as mãos e entrelacei os dedos — Se

ta com Deus — piscou e dei um sorriso fraco de nervosismo porém agradecendo mentalmente por ele

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